A Comuna de Paris foi um governo popular organizado pelas massas parisienses em 18 de março de 1871, sendo fortemente marcado por diversas tendências ideológicas, populares e operárias. Tornou-se posteriormente, uma referência na história dos movimentos populares e revolucionários.

Segundo historiadores a Comuna, esta teria sido “uma revolução feita por homens comuns e que deu aos trabalhadores a consciência de sua força, sem que esses pudessem desenvolver suas idéias”. que, visavam melhorar as condições de vida dos indivíduos que compunham aquela sociedade, tão marcada por conflitos políticos, econômicos e sociais.

Embora a Comuna não deva ser pensada como uma revolução socialista, é importante frisarmos que suas propostas traziam em si preocupações de caráter social. Priorizando, pois, tais preocupações, procuraremos em um segundo momento desta abordagem compreender o exemplo das propostas dos communards para educação, considerando-as como parte importante de um programa que visava, entre outras coisas, garantir a gratuidade de todos os serviços públicos para a população e sem nenhuma distinção.
Isolada e cercada, a Comuna se enfraqueceu, o combate se desenrolou até o mês de maio. Foram vencidos todos os operários, depois de 72 dias no poder da cidade.

Sua lembrança, no entanto, ficará na memória. O texto escrito por Marx em 30 de maio de 1871, expressava o significado da Comuna: “Os trabalhadores de Paris, com sua comuna serão sempre considerados como gloriosos precursores de uma nova sociedade. A memória de seus mártires será cuidadosamente conservada no grande coração da classe trabalhadora. A história já prendeu seus exterminadores nesse eterno pelourinho, de onde não conseguirão arrancá-los todas as orações de seus sacerdotes”.

Um pouco sobre :Comuna de Paris

Dica de Filme: Daens – Um grito de justiça

Filme que relata um pouco da vida dos trabalhadores nas indústrias.
Na cidade de Aalst, norte da Bélgica, um grupo de trabalhadores vive em condições miseráveis, vítimas da exploração da indústria de tecidos onde estão empregados. A situação começa a mudar quando um padre revolucionário é transferido para a cidade e assume a igreja local.

Direção: Stijn Coninx
Ano: 1992
País: Holanda, França, Bélgica
Gênero: Drama
Duração: 138 min. / cor
Título Original: Daens
Título em inglês: Priest Daens

As três etapas da Revolução Industrial

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A primeira etapa da Revolução Industrial:  Entre 1760 a 1860, a Revolução Industrial ficou limitada a Inglaterra. Houve o aparecimento de industrias de tecido de algodão, com o uso do tear mecânico.
Nessa época o aprimoramento das máquinas a vapor contribuiu para a continuação da revolução.

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A segunda etapa da Revolução Industrial: A segunda etapa ocorreu no período de 1860 a 190, ao contrário da primeira fase, países como Alemanha, França, Russia e Itália também se industrializaram.
O emprego do aço, a utilização de energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da locomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtos químicos foram as principais inovações do período.

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Terceira etapa da Revolução Industrial : Alguns historiadores têm considerado avanços tecnológicos do século XX e XXI como a terceira etapa da Revolução Industrial. O computador, a engenharia genética e o celular seriam algumas dessas inovações da época.

Revolução Industrial

A Revolução Industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX. Dessas mudanças, a mais marcante foi a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e a implantação de máquinas na produção.
A Inglaterra foi precursora na revolução industrial devido a diversos fatores entre estes estão: possuir uma burguesia rica, o fato de o pais possuir a mais importante zona de livre comércio da Europa, o êxodo rural e a localização privilegiada junto ao mar.
Como muitos empresários ambicionavam o lucro, os operários eram submetidos a varias horas de trabalho diário em troca de um salário muito baixo. Todos eram obrigados a trabalhar, ate mesmo as crianças.
As condições de trabalho precárias causaram revoltas dos trabalhadores, que ficaram conhecidos como “os quebradores de máquinas” por quebrarem e sabotarem o maquinário.
O trabalhador, em razão disso, perdeu o conhecimento de toda a técnica de produção, passando a execultar apenas uma etapa.